#MERGULHO
Atingimos o aquecimento recorde dos oceanos
Novos dados revelaram que, em setembro, os oceanos atingiram a temperatura mais alta já registrada da história, 20,96ºC, por conta das mudanças climáticas. Um número muito acima da média para esta época do ano.
Todos sofrem com as alterações no maior ecossistema do planeta. Fundamentais para regular o clima do planeta, os oceanos absorvem o calor, produzem metade do nosso oxigênio no planeta e controlam os padrões climáticos. Quando estão mais quentes, as águas diminuem a capacidade de absorver o dióxido de carbono da atmosfera, causando o aquecimento do clima. Por consequência, com mais gases na atmosfera, mais rápido as geleiras derretem, levando também a um aumento do nível do mar.
A poluição pelos combustíveis fósseis, a pesca excessiva, o descarte de plástico são alguns dos vários motivos do estresse em nossas águas, que atinge espécies como as baleias, peixes e corais. Para tentar frear esse impacto negativo, este ano foi assinado o Tratado do Alto Mar (falamos dele algumas news atrás). O documento estabelece um marco legal para estender as faixas de proteção ambiental a águas internacionais, com promessa de maior investimento na conservação e novas regras para mineração no mar.
#DÁ PRA ACREDITAR
Não se joga comida fora
A gente ouve essa frase desde que era criança, mas parece que agora a conscientização sobre a perda de alimentos cresceu e está incentivando novos negócios - esse é um dos indicativos da pesquisa realizada pela consultoria Capgemini sobre perda e desperdício de alimentos – que chega a 40% da produção global. Segundo os dados, as buscas online sobre como aumentar a vida útil dos alimentos aumentou 80% de fevereiro de 2022 para 2023 e 72% se tornaram mais conscientes sobre seu nível de desperdício de alimentos, em comparação com 33% antes da pandemia. Também existe agora a maior cobrança para que organizações ajam em conjunto para evitar desperdícios, como oferecer porções customizadas e criar apps de oferta para itens que não foram vendidos.
#MAMI WATA INDICA
Os filtros solares da Mami Wata são criados a partir de matérias-primas brasileiras. No nosso site, a gente conta mais sobre elas, especificando seu uso nos nossos produtos. Conhecer mais sobre as funções de cada ingrediente é muito rico e, por isso, adoramos quando vimos essa matéria do Nexo que fala sobre 5 plantas nativas da Amazônia que ganharam o mundo. Saber sobre a nossa natureza, nossa terra, é saber mais sobre nós mesmos, nossa história, cultura e diversidade.
#PRA PENSAR
Para adiar o fim do mundo
O decênio decisivo: propostas para uma política de sobrevivência, de Luiz Marques (editora Elefante), busca expor e sistematizar os estudos e previsões de cientistas ao redor do globo sobre as mudanças climáticas e os impactos do aquecimento global no planeta. E estamos no limiar. O título do livro vem do prazo que temos para melhorar nossa relação com a natureza: 10 anos.
Luiz Marques é livre-docente aposentado e colaborador do Departamento de História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Em seus trabalhos, defende uma ciência intimamente ligada à política.
#MAMI WATA
Projeto Mantas do Brasil
Nosso mais novo parceiro é o Projeto Mantas do Brasil, que busca ampliar o conhecimento e a preservação das maiores espécies de raia do mundo. Categorizadas como "ameaçadas de extinção", elas sofrem com a pesca acidental e intencional. Enormes - podendo chegar a 8 metros de uma asa à outra e pesar mais de 2 toneladas - e dóceis, elas são conhecidas como gigantes gentis, fazendo parte da chamada megafauna carismática, e interagem pacificamente com seres humanos, encantando com a beleza de seus movimentos.
Mami Wata está presente protegendo com seus filtros solares a equipe do projeto.