#MERGULHO
Amazônia em risco de colapso até 2050
Mesmo a gente ouvindo esse alerta há tantas décadas, essa previsão assusta: segundo um artigo científico liderado por brasileiros, em menos de 30 anos poderemos constatar uma redução substancial de cobertura de floresta na Amazônia.
“Não é um colapso total, mas acaba sendo um colapso parcial.", diz Marina Hirota, uma das coordenadoras do estudo, que ganhou capa da revista científica Nature.
Como a floresta armazena muito carbono, uma perda da sua cobertura vegetal, somada à emissão de gases efeito estufa, pode influenciar muito o aquecimento global. Outras consequências - que afetam fortemente a população da floresta - são a queda da produção agrícola e pesqueira, a crise hídrica, o aumento de doenças de origem animal e os movimentos migratórios.
Segundo Hirota, o combate ao desmatamento e a expansão da restauração ecológica eficiente são caminhos para afastar esse cenário.
#DÁ PRA ACREDITAR
Cientistas fotografam pássaro perdido há 20 anos
Com um "capacete" amarelo marcante, o pássaro da espécie Prionops alberti, dado há anos como perdido, foi fotografado na África. Sem registros de aparição em quase duas décadas, ele foi flagrado por cientistas durante uma expedição ao Maciço de Itombwe, conjunto de montanhas na República Democrática do Congo.
#MAMI WATA INDICA
Hiromi Nagakura até a Amazônia com Ailton Krenak
Chegou ao CCBB do Rio a mostra que reúne 160 fotografias inéditas no Brasil pelas lentes do premiado fotógrafo japonês Hiromi Nagakura. Elas retratam momentos especiais de 5 viagens realizadas por ele e o líder indígena Ailton Krenak, entre 1993 e 1998, pelo território amazônico. Os registros revelam mais sobre as nações Yanomami, Xavante, Krikati, Gavião, Yawanawá, Huni Kuin e Ashaninka. A mostra vem direto de São Paulo e traz imagens que não estiveram em terras paulistas, além de objetos dos povos visitados.
#PRA PENSAR
Educação climática salva
A gente sabe que educação é a base de tudo. E torce para que os temas climáticos se propaguem nas salas de aula, nas ruas, nas conversas entre amigos, e com apoio do governo, prefeituras e instituições. Foi justamente a informação que levou uma comunidade do Retiro a não sofrer nenhuma perda humana durante fortes chuvas em Recife. Depois de 4 meses de treinamento e práticas, estudantes conseguiram realizar ações preventivas, ajudando na evacuação de pessoas em regiões com risco de deslizamento. O conhecimento é um grande - e necessário - aliado para enfrentarmos os eventos extremos, inevitáveis diante das mudanças climáticas que estamos observando.
#MAMI WATA
Vamos proteger os corais!
A Mami Wata tem como propósito proteger os corais. Isso você já sabe, né? O fato é que nos emocionamos quando vemos mais pessoas e empresas agindo para proteger o nosso meio ambiente. Como o caso da dominicana Tasha Gough, bióloga marinha e criadora da Fundação Verde Profundo. Com o objetivo de recuperar a praia de Boca Chica, onde nasceu, ela estabeleceu como pilares do seu trabalho o reflorestamento do mangue, o resgate de corais e a educação ambiental (olha aí o tema de novo!).
Por que proteger os corais? Corais são animais, assim como nós! Muitas vezes, formam estruturas de cores vibrantes, chamadas recifes. 25% das espécies marinhas dependem desses ecossistemas, considerados tão biodiversos quanto as florestas tropicais.