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190 nações em pacto histórico pela vida marinha

190 nações em pacto histórico pela vida marinha

#MERGULHO

Acordo de Alto Mar: um pacto histórico para proteger a vida marinha

No último dia 4, depois de duas décadas de conversas, foi assinado um acordo entre 190 nações para proteção da biodiversidade em alto mar. A meta é proteger 30% dos ambientes marinhos do mundo até 2030 - atualmente, apenas 1,2% estão sob proteção.

Para isso, nas áreas estabelecidas, haverá controle rígido de pesca, passagem de navios e mineração em águas profundas. Estamos falando de cerca de 200 milhas náuticas da costa, representando cerca de ⅔ de todo o ambiente marinho. Ele também define a criação de um órgão para gerenciar a conservação da vida nos oceanos e estabelece regras para avaliar o impacto ambiental de atividades comerciais realizadas neste ambiente, para que as migrações anuais de golfinhos, baleias, tartarugas marinhas e peixes não sejam prejudicadas. O acordo ainda canaliza mais investimento financeiro para a causa e estabelece termos de uso e compartilhamento de informações e tecnologias científicas. A transparência e o monitoramento ambiental também terão novas premissas. 


“Esta ação é uma vitória para o multilateralismo e para os esforços globais que combatem as tendências destrutivas que afetam a saúde dos oceanos, agora e pelas próximas gerações”, disse a porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, para o site Gizmodo, em comunicado. “É crucial para enfrentar a tripla crise planetária de mudança climática, perda de biodiversidade e poluição”, acrescentou.


Christopher Reddy, cientista marinho, completa: “Não se trata de alguém sentado com um mapa, circulando áreas para proteger. [Com este acordo] estamos escolhendo áreas que precisam ser protegidas da atividade humana, usando a ciência.” Proteger as áreas mais vulneráveis de problemas como a poluição marinha e derramamentos de óleo, significa que ecossistemas marinhos sensíveis terão mais chances de sobreviver e prosperar.


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#DÁ PRA ACREDITAR
Brasil proíbe testes em animais para produção de cosméticos e produtos de higiene
A realização de testes em animais para a produção de cosméticos e outros produtos mata milhões de espécies por ano, em diferentes países. Desde março, a prática foi proibida no Brasil. A partir de então, vertebrados não podem ser usados em pesquisa, desenvolvimento e controle de cosméticos, produtos de higiene pessoal e perfumes. A resolução vale para itens que contenham, em suas formulações, compostos com segurança e eficácia já comprovadas cientificamente. Para os componentes novos, sem eficácia comprovada, será necessário utilizar um dos 40 métodos alternativos reconhecidos pelo Concea (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal).


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#MAMI WATA INDICA
Viemos da água

A vida saiu da água. E, apesar da humanidade sempre buscar respostas e caminhos no céu e nas galáxias, imagina o que existe no fundo do mar e nem conhecemos? E o quanto perderemos se não freamos as ameaças a essa biodiversidade? Para se aprofundar nos oceanos, corais e na riqueza no fundo dos mares, vale ouvir o episódio “Enigma submarino”, do podcast A Terra é redonda, que também discute as ameaças a esses ecossistemas, como poluição por plástico, esgoto não tratado, aumento da temperatura e da acidez das águas e pesca exagerada. Fazem parte do episódio depoimentos do biólogo marinho Rodrigo Leão de Moura, da ecóloga Beatrice Padovani, da oceanóloga Letícia Cotrim da Cunha, da bióloga Leandra Gonçalves e do oceanólogo Ademilson Zamboni. 

Ouça o episódio 


#PRA PENSAR
Polvos pensantes
Em duas manhãs seguidas, a equipe do Sea Star Aquarium (Coburg, Alemanha), encontrou o aquário em silêncio. O motivo: curto no sistema elétrico. Mas, como isso podia ter acontecido? Pra solucionar o mistério, funcionários se revezaram em vigília. E acharam o responsável: Otto, um polvo de seis meses, que rastejou para fora do tanque e, usando o sifão como uma mangueira de incêndio, mirou na luz do teto e esguichou água na lâmpada. Se você viu o documentário Professor Polvo, deve ter imaginado a cena. Vale ler a matéria “How the octopus got its smarts”, da Cosmos Magazine, e se maravilhar com a complexidade desses moluscos de 9 cérebros e as possíveis explicações sobre como são capazes de alterar o próprio código genético.

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#PARCEIROS MAMI WATA

Na nossa última news, falamos sobre a Zelinha, peixe-boi que a Mami Wata adotou via FMA (Fundação Mamíferos Aquáticos), nossa parceira. A gente apoia e estimula a adoção, que se torna ainda mais emocionante quando vemos o trabalho de conservação e monitoramento que é feito. Zelinha vive na Barra de Mamanguape (João Pessoa) e a gente divide aqui um vídeo dela sendo cuidada pelo FMA. 

 

Veja a Zelinha

 

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